24 de agosto de 2025
Publicidade

Rozenha critica veto presidencial e alerta para abandono do sul do Amazonas

WhatsApp
Facebook
Twitter
Foto Rozenha - Bia Pereira/Foto BR-319 - Divulgação DNIT
Foto Rozenha - Bia Pereira/Foto BR-319 - Divulgação DNIT

Em discurso nesta terça-feira (12/08) na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o deputado estadual Rozenha (PMB) fez duras críticas ao Governo Federal pelo veto presidencial à emenda que poderia viabilizar a reconstrução da BR-319. Segundo o parlamentar, a decisão representa mais um capítulo no “abandono histórico” das comunidades do sul do estado, como Apuí e Manicoré.

Rozenha destacou que a falta de infraestrutura agrava problemas logísticos e sociais, citando pontes caídas, o baixo calado do Rio Madeira e as dificuldades para escoar a produção.

“O povo do sul do Amazonas é invisível”, afirmou. “A BR-319, que já existe há quase 50 anos, sem dúvida é o maior gargalo logístico do mundo”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE:

O deputado criticou diretamente o presidente Lula pela sanção da nova lei de licenciamento ambiental com o veto à proposta do senador Eduardo Braga, que beneficiaria cerca de 440 km do trecho médio da rodovia. Ele também demonstrou ceticismo quanto à derrubada do veto, alegando que o Palácio do Planalto já sinalizou sua posição à base governista.

Críticas à ministra Marina Silva

Rozenha também direcionou críticas à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, acusando-a de não ter compromisso com a Amazônia Ocidental.

“Ela defende os interesses de São Paulo, estado que conta com inúmeras rodovias federais e privatizadas, sem enfrentar problemas de isolamento. Enquanto isso, condena milhões de pessoas no Amazonas e em Roraima à pobreza e ao abandono”, declarou.

Para o parlamentar, é possível reconstruir a BR-319 de forma responsável, com licenciamento ambiental e controles adequados, garantindo preservação, integração e desenvolvimento.

Ao encerrar, Rozenha fez um apelo para que a bancada amazonense e órgãos federais priorizem soluções concretas para garantir o direito de ir e vir, o escoamento da produção e a integração nacional.

“O que o governo federal demonstra para esse povo é abandono. Precisamos de ação efetiva, não de discursos que não chegam a quem vive ali”, concluiu.

Publicidade

Outras notícias

Publicidade