24 de agosto de 2025
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Roberto Cidade propõe lei para proteger crianças e adolescentes influenciadores digitais no Amazonas

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Foto 1 Roberto Cidade: Herick Pereira/Foto 2: Internet
Foto 1 Roberto Cidade: Herick Pereira/Foto 2: Internet

O Amazonas pode se tornar pioneiro na proteção de crianças e adolescentes que atuam como influenciadores digitais. O Projeto de Lei (PL) nº 527/2025, de autoria do presidente da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam), deputado Roberto Cidade (UB), estabelece diretrizes claras para garantir que a presença de menores nas redes sociais seja segura, respeitosa e livre de exploração.

A proposta busca equilibrar a liberdade de expressão com a preservação de direitos fundamentais como educação, saúde, lazer e desenvolvimento saudável. Para o parlamentar, é urgente criar mecanismos que evitem abusos e preservem a dignidade de jovens que, cada vez mais cedo, ocupam espaço no ambiente digital.

Regras para atuação de influenciadores mirins

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O PL determina que a participação de crianças e adolescentes como criadores de conteúdo ou influenciadores com fins comerciais ou promocionais deve seguir princípios como:

  • Respeito à dignidade, imagem e privacidade do menor.
  • Garantia de direito à educação, convivência familiar e comunitária.
  • Proibição de conteúdos vexatórios, violentos, sexuais ou inadequados para a faixa etária.
  • Impedimento de trabalho disfarçado como “diversão” quando houver intuito comercial.

Autorização e acompanhamento dos responsáveis

Segundo a proposta, toda atividade comercial deve ter autorização expressa dos pais ou responsáveis legais, além de contrato formal quando houver remuneração.

Durante gravações, eventos promocionais e demais atividades, a criança ou adolescente deverá estar acompanhada por pelo menos um dos responsáveis. O projeto também proíbe que a imagem do menor seja explorada exclusivamente para fins lucrativos sem que seus direitos básicos estejam assegurados.

Prevenção de riscos no ambiente digital

Roberto Cidade alerta que a exposição excessiva nas redes, aliada à pressão por desempenho e sucesso, pode gerar danos duradouros à saúde mental e à formação das crianças.

“Precisamos de uma legislação que antecipe os danos e assegure que o ambiente digital não se torne um novo espaço de violação de direitos”, destacou o presidente da Aleam.

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